Quatorze anos depois dos atentados terroristas do 11 de Setembro, os inimigos dos Estados Unidos mudaram, e também a percepção mundial da ação militar americana no Oriente Médio.
Se a invasão do Iraque em 2003 foi amplamente rejeitada em boa parte do mundo, a maioria hoje acredita que a emergência do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) justifica o uso da força.
As conclusões são de um estudo do Centro de Pesquisas Pew, de Washington, que detectou uma melhora considerável da imagem dos EUA até no mundo árabe, onde a rejeição era a maior.
Na média dos 40 países que participaram da nova sondagem, os ataques contra o Estado Islâmico tem a simpatia de 62% do público, um forte contraste com a opinião sobre a Guerra do Iraque. O Brasil ficou abaixo da média, com 46% de aprovação.
Em contraste, pesquisa do mesmo Pew em 2004, um ano depois da invasão do Iraque, mostrava altos índices de rejeição popular à ação americana, que variavam de 83%, na França, até 95%, na Jordânia.
Na maioria dos países, a percepção geral era que o governo de George W. Bush havia mentido para iniciar a guerra contra o Iraque. Hoje, diante da brutalidade do grupo terrorista, a maioria vê o EI como uma ameaça a ser combatida.
O interesse é direto: país que faz fronteira tanto com a Síria quanto com o Iraque, onde o Estado Islâmico atua, a Jordânia já abriga cerca de 650 mil refugiados sírios, o equivalente a 10% de sua população.
A necessidade de ataques contra o EI construiu consenso nos EUA até entre eleitores democratas e republicanos, diferentemente do que aconteceu na Guerra do Iraque.
Nesse ponto, eles estão praticamente de acordo na mesma medida: a ofensiva aérea é apoiada por 88% dos republicanos, 80% dos democratas e 75% dos independentes.
ESPANTO
Alguns detalhes da reação inicial do governo americano aos atentados do 11 de Setembro, que completam 14 anos nesta sexta-feira, só agora são conhecidos.
"Hoje é Pearl Harbour", diz um e-mail recebido logo após os atentados por Mary Matalin, assessora do vice-presidente Dick Cheney, do escritor conservador David Horowitz. Era uma referência ao ataque japonês à base militar dos EUA em 1941, que marcou a entrada dos EUA na Segunda Guerra.
Quase uma década e meia depois dos ataques, permanecem dúvidas e intrigas sobre os autores dos atentados e o alvo da guerra deflagrada pelos EUA em resposta, no Afeganistão e no Iraque.
"Eu nem sei se a Al Qaeda existiu e não sei se ela existe. Eu nunca os vi e nem recebi informes de que a Al Qaeda estivesse operando no Afeganistão. Para mim é um mito", disse Karzai.
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